Fake News
Você fica desconfiado quando recebe aquelas mensagens de correntes ou aquelas notícias impactantes pelas redes sociais? Pois é pra ficar mesmo. Com o crescimento do número de usuários da internet e a facilidade para se produzir (e manipular) textos, fotos, vídeos, etc, surgiu também um tipo de mensagem cujo perigo pode ir muito além de uma simples brincadeira. As chamadas “Fake News” são notícias falsas que se espalham rapidamente nas redes sociais e podem ocasionar danos à reputação, integridade física ou até mesmo à saúde de suas vítimas.
Para evitar transtornos causados informações incorretas, a Câmara Municipal de Unaí disponibiliza aos cidadãos os seus canais de atendimento e de divulgação:
Atendimento:
Telefone: (38) 3777-0300
e-mail: camara@unai.mg.leg.b
Divulgação de informações:
https://www.facebook.com/camara.deunai.3
Mas o que é uma “Fake News”?
O termo “Fake News” é recente e significa “notícia falsa”. Ficou popular durante as eleições norte americanas de 2016, quando adversários políticos se aproveitaram das redes sociais para espalhar notícias falsas. A prática, no entanto é bem antiga. A história do mundo está repleta de casos onde pessoas maliciosas se utilizaram de meios de comunicação (mensagens, livros, obras de arte, panfletos e até mesmo jornais bem elaborados) para caluniar e difamar seus adversários.
As “Fake News” podem ser produzidas com base em dados reais, má interpretação de dados estatísticos ou até mesmo em “mentiras deslavadas” sobre qualquer assunto. Tudo depende de quem elabora e quais as suas intenções. O efeito, no entanto, pode ser muito mais desastroso.
Malefícios.
Até mesmo uma brincadeira de mau gosto pode ter consequências sérias. Notícias falsas sobre os efeitos colaterais de uma vacina, por exemplo, podem fazer com que um grande número de pessoas deixe de se imunizar e fique vulnerável a doenças mais graves.
Outro risco muito recorrente é a difamação. Trechos de vídeos, áudios ou fotos manipuladas podem mudar e até inverter o sentido da ação de uma pessoa (ou grupo), fazendo com que a população tenha uma ideia bastante errada da situação.
Há ainda casos mais graves, onde pessoas foram acusadas de crimes que não cometeram e sofreram o julgamento antecipado de pessoas raivosas.
O que fazer para se prevenir?
Há algumas “regras de ouro” que, se fossem obedecidas, deixariam as redes sociais muito mais seguras:
1) Na dúvida, não divulgue.
É sempre melhor prevenir do que remediar. Enviar uma mensagem nas redes sociais é como jogar papeis picados de cima de um prédio. É impossível recolhê-los. Por isto nunca divulgue uma mensagem se você não tiver certeza de que é verdadeira. Sobretudo quando se tratar de mensagens ofensivas ou sensacionalistas demais
2) Cheque sempre as fontes da notícia.
Se for compartilhar alguma coisa, verifique se é verdade primeiro, ou, pelo menos, tenha certeza de quem é o autor daquela notícia e divulgue também os créditos. Outro fator importante é a data da notícia. Muitas vezes as notícias são até verdadeiras, mas foram publicadas há muito tempo e já perderam sua contextualização.
3) Leia a Notícia Completa
Este conselho parece estranho, mas os títulos dados às matérias jornalísticas são feitos com o objetivo de chamar a atenção do leitor. Em muitos casos, o assunto só é explicado completamente nos parágrafos seguintes, que podem conter uma ideia inversa à primeira impressão que se teve do texto.
4) Prefira os canais oficiais de informação.
Atualmente, há inúmeras formas de se obter informação, sobretudo pela Internet. Muitos canais têm apresentado excelente qualidade jornalística, isenção e profissionalismo. Entretanto, vale lembrar que até mesmo os meios de comunicação mais antigos podem cometer erros. Por isto é sempre bom checar os canais oficiais e meios jornalísticos já conhecidos e confiáveis. Uma boa dica é procurar ver os dois lados da situação. Não é incomum que dois grandes telejornais (por exemplo) divulguem a mesma notícia de forma diferente.